DEGEO

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8 de ago. de 2011

APOSENTADORIA: SALÁRIO DE FOME?


Maria Edilania Nascimento Soares*



      Abordar um tema tão complexo quanto a previdência social é muito complexo, pois envolve muitos interesses e geralmente vem rodeada de muitas perguntas não respondidas e muitas questões levantadas.Mas embora a maioria da população economicamente ativa, ou seja os jovens não pensam muito ao respeito, mas é algo de que se deva pensar, pois a velhice é de que não se pode escapar, a questão é como será seu futuro, será que esses jovens na terceira idade terão uma vida digna que poderão sentar e descansar sem preocupações.
        Bom, o quadro atual nos mostra uma realidade bem diferente.
       A duvida que fica bem clara é, porque esses idosos passam por tantas dificuldades, já eles deveriam ter uma vida bem mais sossegada após tantos anos de contribuição para o INSS.
         Essa é a questão que será levantada nesse artigo, expondo a situação econômica e a visão de alguns moradores do município selecionado.
 Para que se possa entender melhor por que algumas pessoas recebem um beneficio maior que outros, devem ser frisados os fatores que o INSS leva em conta para a aposentadoria que são a idade, o tempo de contribuição e o valor. Ou seja, um aposentado que passou a vida ganhando um salário mínimo, passaria a sua velhice ganhando algo semelhante a isso.
         A importância do salário mínimo para o INSS é que ele regula o pagamento de 2/3 dos benefícios de aposentados e pensionista, em função do dispositivo constitucional que estabelece que nenhum beneficio previdenciário pode ser inferior a uma salário mínimo.Um efeito colateral da elevação do valor real do salário mínimo é que ele pesa cada vez mais na composição da folha das despesas do INSS incluindo o salário no conjunto de suas despesas.O Piso da aposentadoria no Brasil é bem superior a muitos outros países, mas isso não significa que é o ideal. Alguns autores como Fabio Giabilgi e Paulo Tafner afirmam que é preciso que se aumentem os anos de contribuição em relação aos de aposentadoria para que não se corra o risco de daqui a algumas décadas tenha que diminuir o valor da aposentadoria.
        No intuito de tentar mudar esse quadro fala-se muito sobre a questão da reforma da previdência, porém esse projeto que engloba algumas propostas que seria na grande maioria para o beneficio dos aposentados e pensionistas vem esbarrando em vários obstáculos, ligados a interesses políticos.
         Quando o assunto vem a tona, seja pela a mídia ou por alguma minoria política, começa-se  a falar em números, mostrarem tabelas de arrecadação e das despesas, uns votam a favor e os outros que são contra a reforma se escondem através dessas mesmas tabelas com medo que o eleitorado lhes considerem “inimigos dos aposentados e pensionistas.Quando esse impasse vai terminar, é uma verdadeira interrogação.
       Trazendo para a nossa região, mais especificamente para o município de juazeiro uma cidade que vem crescendo muito, tanto na questão populacional como na estrutural e econômica, é que foram selecionados 20 moradores para uma pequena entrevista, as perguntas que foram feitas tinham o intuito de mostrar as dificuldades que eles passam, e foi constatado que 60% dos entrevistados, não conseguem nem ao menos pagar os medicamentos de que necessitam, 30% conseguem suprir as necessidades mais essências e apenas 10% conseguiam se manter sem maiores dificuldades, mais é importante frisar que esse 10% é a parte que dos entrevistados que recebiam mais de um salário mínimo.
       Dando alguns exemplos podemos citar algumas das entrevistas. Um aposentado que fazia parte dos que não conseguia pagar nem ao menos os medicamentos estava um senhor de 78 anos que estava preso a uma cadeira de rosa após uma queda e o dinheiro da aposentadoria não dava nem para pagar os medicamentos de que necessitava. Todos os entrevistados nos mostraram quais suas despesas e quanto ganhavam. Um deles de 75 anos morava sozinho e tinha as seguintes despesas: em moradia R$ 250,00, na alimentação R$ 200,00, com água luz e gás chegava a R480,00, sabendo que o piso salarial é de R$ 545,00 sobrava-lhe então apenas R4 15,00 pra remédios e lazer.
        Muitos entrevistados chamavam a aposentadoria de salário de fome, e muitos deles se diziam humilhados pois muito já contribuíram  com tantos anos de trabalho, e agora que já estão velhos quando adoecem ficam jogados em uma fila de hospital.
        Esse é o quadro de grande parte dos aposentados de juazeiro que recebem a apenas o salário mínimo. Nossos idosos têm um histórico de um povo sertanejo e trabalhador, homens e mulheres que quando tinha força e saúde, trabalhavam para se manter, embora o pouco que ganhassem desse só mesmo para comer, ainda sim eram felizes, pois tinham força e saúde para trabalharem.
         Hoje muitos desses homens que tanto lutaram se vêem jogados a própria sorte, ou seja, dependendo de uma miséria que o governo lhes dão por mês, esse é o modo como eles se expressaram.
         Tirando como base essa pesquisa, sobre as condições dos aposentados nesse município. Pode-se observar e constatar o abandono com nossos idosos, que o tempo deixará tão frágil e dependente, que a população não está satisfeita com a população, mais pouca se faz ou se fala sobre o assunto, este tema não recebe a devido atenção que devia, e o quadro continua o mesmo ano após anos, e a indignação tomam conta das pessoas que dependem desses benefícios para sobreviver, são muitas pessoas, como deficientes físicos, viúvas, idosos, todos que nos mostram uma realidade que será de alguma maneira igual a nossa.
      Cabe a geração futura lutar por uma reforma que nos possibilite um futuro digno.


Referencia Bibliográfica

GIAMBIAGI, Fabio, TAFNER Paulo: Demografia: A ameaça invisível: Rio de janeiro.Ed. Campus ,2010

Graduando do Curso de Geografia do IV – Semestre
Disciplina – Geografia da População
Professor – João Ludgero Sobreira Neto

Um comentário:

  1. PRIMEIRO PARÁGRAFO: REDUNDÂNCIA INÍCIO DA FRASE; TERCEIRA LINHA ESPAÇO APÓS O PONTO; NECESSITA CLAREZA NO OBJETO DE ESTUDO; QUINTA LINHA (... MAS É ALGO EM QUE SE DEVA PENSAR,)

    SEGUNDO PARÁGRAFO: A QUAL QUADRO E REALIDADE A AUTORA SE REFERE?

    TERCEIRO PARÁGRAFO: FALTA ACENTUAÇÃO EM DÚVIDA, E CLAREZA NA FRASE (A DUVIDA QUE FICA BEM CLARA É,)

    QUARTO PARÁGRAFO: ÚLTIMA FRASE (... DO MUNICÍPIO SELECIONADO.) QUAL MUNICÍPIO?

    QUINTO PARÁGRAFO: ESPAÇO INÍCIO DO PARÁGRAFO; TERCEIRA LINHA (... EM CONTA PARA A APOSENTADORIA SÃO:

    SEXTO PARÁGRAFO: SÉTIMA LINHA ESPAÇO APÓS O PONTO

    OITAVO PARÁGRAFO: QUINTA LINHA FALTA FECHAR ASPAS NA FRASE (... “INIMIGOS DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS...)

    NONO PARAGRAFO: INÍCIO DA FRASE (TRAZENDO PARA A NOSSA REGIÃO...)

    DÉCIMO PARÁGRAFO: NECESSITA DE COERÊNCIA NO PARÁGRAFO; QUARTA LINHA – CORREÇÃO NA PALAVRA ROSA (RODA); VERIFICAR PONTUAÇÃO NA QUARAT LINHA; SEXTA LINHA – ENTREVISTADOS NOS MOSTRARAM (UTILIZAR LINGUAGEM NO SINGULAR); VERIFICAR SOMATÓRIO, DE ACORDO COM OS VALORES REAIS ESPOSTOS AS DESPESAS ULTRAPASSAM O VALOR DO SALÁRIO.

    DÉCIMO PRIMEIRO PARÁGRAFO: SEGUNDA LINHA, VÍRGULA APÓS HUMILHADOS, .

    DÉCIMO SEGUNDO PARÁGRAFO: SEGUNDA LINHA - RECEBEM A APENAS O SÁLARIO MÍNIMO. RETIRAR A LETRA “A”. TERCEIRA LINHA - HOMENS E MULHERES QUE QUANDO TINHA FORÇA E SAÚDE (UTILIZAR: QUANDO TINHAM FORÇA E SAÚDE...)

    DÉCIMO TERCEIRO PARÁGRAFO: PRIMEIRA LINHA – MUITOS DESSES HOMENS QUE TANTO ... (OBSERVAR E UTILIZAR – MUITOS DESSES HOMENS E MULHERES QUE TANTO ...)

    DÉCIMO QUARTO PARÁGRAFO:TERCEIRA LINHA – QUE O TEMPO DEIXARÁ (UTILIZAR QUE O TEMPO DEIXARA); QUARTA LINHA – QUE A POPULAÇÃO NÃO ESTÁ SATISFEITA COM A POPULAÇÃO; MAIS POUCA SE FAZ (UTILIZAR MAS POUCO DE FAZ...); SÉTIMA LINHA – BENEFÍCIOS PARA SOBREVIVER (UTILIZAR BENEFÍCIOS PARA SOBREVIVEREM); NONA LINHA (OBSERVAR A FRASE: UMA REALIDADE QUE SERÁ DE ALGUMA MANEIRA IGUAL A NOSSA.)

    DÉCIMO QUINTO PARÁGRAFO: OBSERVAR O PARÁGRAFO – CABE A GERAÇÃO FUTURA LUTAR POR UMA REFORMA QUE NOS POSSIBILITE UM FUTURO DIGNO.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS: O ASSUNTO ABORDADO PELA AUTORA É MUITO BOM, PRECISA DE ATENÇÃO E COMPREENSÃO DE TODOS, É UMA QUESTÃO SOCIAL, PORÉM NECESSITA DE REVISÃO E COERÊNCIA NO ARTIGO.

    ALUNAS: JANAINA RODRIGUES E TERESA CRISTINA (IV SEMESTRE NOITE GEOGRAFIA)

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